quarta-feira, 25 de março de 2009

O uso do SIPAC na Superintendência de Infra- Estrutura

Muitos não sabem, mas a superintendência de infra-estrutura está mais ligada aos alunos e servidores da UFRN do que se possa imaginar. Responsável desde a limpeza das áreas externas à construção de novos edifícios dentro do campus, ela colabora para o desenvolvimento da Universidade e sua expansão. Essa semana, conversei com Gustavo Coelho, superintendente de infra-estrutura da UFRN, sobre como o SIPAC auxiliou e ainda continua auxiliando essa área. Detalhes dessa entrevista você confere a seguir:

De que forma o SIPAC auxiliou e ainda continua auxiliando a área de infra-estrutura da Universidade?
Gustavo: O SIPAC, na minha opinião, foi um grande avanço não só para a superintendência de infra-estrutura, mas para todas as relações administrativas da UFRN como um todo. Dentre as muitas vantagens que ele ofereceu e ainda oferece à superintendência de infra-estrutura, posso destacar o fato de podermos acompanhar o andamento de todos os processos. Nós geramos, por ano, mais de mil processos em todas as nossas atividades, em todas as nossas áreas. Então, por essa razão, as dificuldades em fazer o controle iam aumentando cada vez mais, mas hoje a gente vê que há uma condição muito melhor para realizar nossas funções, graças ao sistema.

Como funciona a Superintendência de infra-estrutura? Qual o seu objetivo?
Gustavo: Pra você ter uma idéia, nós atuamos em todos os setores da Universidade. Onde tem espaço físico, onde tem edificação, onde tem gente a superinteindência está atuando. Nossas atividades vão desde a limpeza das áreas externas até as construções dessas edificações novas, instalações de equipamentos, manutenção das grandes redes de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de energia elétrica.

O que mudou com a chegada do REUNI?
Gustavo: Antes do REUNI a Universidade já vinha num “boom” de construções e realizando uma quantidade muito grande de manutenções. Pra você ter uma idéia, nós subimos, em 5 anos, de 1.500 atendimentos, mais ou menos, para aproximandamente 6.000 atendimentos na manutenção. Numa gestão completa do professor Ivonildo Rêgo, fizemos 38 milhões de reais aproximadamente em obras. E isso é só uma das metas do REUNI. No período entre 2007 e 2011 a gente tem uma expectativa de realizar um volume superior a 150 milhões de reais em obras.

Antes do SIPAC, como é que funcionava a área de infra-estrutura?
Gustavo: A gente tinha aqui uns sistemas de controle muito mais manuais do que qualquer outra coisa. Tinhamos algumas coisas registradas em planilhas eletrônicas, utilizando, digamos assim, a informática com a restrição que se podia ter. Mas nunca contamos com essa forma integrada que o SIPAC oferece. O sistema nos deu a condição de ver com mais clareza o andamento dos processos e ao mesmo tempo dar repostas de uma maneira mais rápida.

Então o senhor acha que essa seria a maior contribuição do sistema para a área de infra-estrutura?
Gustavo: Acho que são muitas as contribuições, mas considero que essa voltada para o controle, para o acompanhamento das atividades talvez seja o grande ganho do sistema.

Como funciona a área de infra-estrutura dentro do SIPAC?
Gustavo: Existe um módulo de infra-estrutura dentro do SIPAC. Foi entendido desde o princípio pela superintendência de informática a importância da gente ter um destaque dentro do próprio sistema em razão da dimensão que é a superintedência de infra-estrutura.

Existe alguma coisa que precise ser aperfeiçoada ou que o senhor acha que ainda precisa entrar em vigor no sistema?
Gustavo: Sim, sim. Até pelo fato do sistema ter nascido junto com a própria execução, fazemos, pelos menos duas vezes ao ano, pequenos retoques, não porque ele seja ruim, mas muito mais porque a gente já enxerga uma melhoria dentro dele mesmo. Dentro do próprio sistema a gente começa a enxergar que se a gente pode fazer isso, podemos fazer essa outra coisa aqui que nos trará mais facilidade.

Tem como o senhor nos dar um exemplo dessas modificações ou até mesmo dessas inclusões?
Gustavo: Recentemente, só para exemplificar, só para ilustrar o que eu to dizendo, nós inserimos diversas atividades relacionadas ao meio ambiente. Outro exemplo de incorporações que fizemos no SIPAC, foi o controle da qualidade de água que é fornecida e consumida aqui dentro do campus.

Como o senhor pode definir o SIPAC?
Gustavo: Eu defino como um grande avanço. Tenho muitos aplausos para esse sistema. Para quem tá numa posição como essa que eu estou, de gerenciamento de uma área, facilita bastante o trabalho.


Por: Tatiane Gomes

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